BOMBA!!! COBRAR PEDÁGIO NAS ESTRADAS É CONTRA A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DIZ ALUNA DE ADVOCACIA.


POLÊMICA!!!


Aluna de 22 anos afirma: "NÃO PAGO PEDÁGIO EM LUGAR NENHUM ". O texto está correndo o Brasil! LEIA:


"A Inconstitucionalidade dos Pedágios", desenvolvido pela aluna do 9º semestre de Direito da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) Márcia dos Santos Silva choca, impressiona e orienta os interessados.

A jovem de 22 anos apresentou o "Direito fundamental de ir e vir" nas estradas do Brasil. Ela, que mora em Pelotas, conta que, para vir a Rio Grande apresentar seu trabalho no congresso, não pagou pedágio e, na volta, faria o mesmo. Causando surpresa nos participantes, ela fundamentou seus atos durante a apresentação.
Márcia explica que na Constituição Federal de 1988, Título II, dos "Direitos e Garantias Fundamentais", o artigo 5 diz o seguinte:

"Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade " E no inciso XV do artigo: "é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens".

A jovem acrescenta que "o direito de ir e vir é cláusula pétrea na Constituição Federal, o que significa dizer que não é possível violar esse direito. E ainda que todo o brasileiro tem livre acesso em todo o território nacional O que também quer dizer que o pedágio vai contra a constituição".

Segundo Márcia, as estradas não são vendáveis. E o que acontece é que concessionárias de pedágios realiza contratos com o governo Estadual de investir no melhoramento dessas rodovias e cobram o pedágio para ressarcir os gastos. No entanto, no valor da gasolina é incluído o imposto de Contribuição de Intervenção de Domínio Econômico (Cide), e parte dele é destinado às estradas.

"No momento que abasteço meu carro, estou pagando o pedágio. Não é necessário eu pagar novamente Só quero exercer meu direito, a estrada é um bem público e não é justo eu pagar por um bem que já é meu também", enfatiza.

A estudante explicou maneiras e mostrou um vídeo que ensinava a passar nos pedágio sem precisar pagar. "Ou você pode passar atrás de algum carro que tenha parado. Ou ainda passa direto. A cancela, que barra os carros é de plástico, não quebra, e quando o carro passa por ali ela abre.

Não tem perigo algum e não arranha o carro", conta ela, que diz fazer isso sempre que viaja. Após a apresentação, questionamentos não faltaram. Quem assistia ficava curioso em saber se o ato não estaria infringindo alguma lei, se poderia gerar multa, ou ainda se quem fizesse isso não estaria destruindo o patrimônio alheio. As respostas foram claras. Segundo Márcia, juridicamente não há lei que permita a utilização de pedágios em estradas brasileiras.

Quanto a ser um patrimônio alheio, o fato, explica ela, é que o pedágio e a cancela estão no meio do caminho onde os carros precisam passar e, até então, ela nunca viu cancelas ou pedágios ficarem danificados. Márcia também conta que uma vez foi parada pela Polícia Rodoviária, e um guarda disse que iria acompanhá-la para pagar o pedágio. "Eu perguntei ao policial se ele prestava algum serviço para a concessionária ou ao Estado.

Afinal, um policial rodoviário trabalha para o Estado ou para o governo Federal e deve cuidar da segurança nas estradas. Já a empresa de pedágios, é privada, ou seja, não tem nada a ver uma coisa com a outra", acrescenta.
Ela defende ainda que os preços são iguais para pessoas de baixa renda, que possuem carros menores, e para quem tem um poder aquisitivo maior e automóveis melhores, alegando que muita gente não possui condições para gastar tanto com pedágios. Ela garante também que o Estado está negando um direito da sociedade. "Não há o que defender ou explicar. A constituição é clara quando diz que todos nós temos o direito de ir e vir em todas as estradas do território nacional", conclui. A estudante apresenta o trabalho de conclusão de curso e formou-se em agosto de 2008.

Ela não sabia que área do Direito pretende seguir, mas garante que vai continuar trabalhando e defendendo a causa dos pedágios.

E AGORA?

VAMOS COMPARTILHAR E VER NO QUE ISSO VAI DAR..

MENINA POSSA COM 38 EM PUNHO


Não se sabe quem é, nem onde mora. mas contra a FOTO não HÁ ARGUMENTOS...

CRIANÇA SE CASA AOS 13 ANOS

De baixa estatura e magrinha – tem menos de um metro e meio e 39 quilos, Aline dos Santos , sequer entrou na adolescência, mas já está esperando o seu primeiro filho.  Tem apenas 13 anos. O pai, Valdenor da Silva, o Nô, primo dela, tem a mesma idade, é baixinho mas troncudo, resultado na lida diária na roça. Estão casados  há alguns meses, depois de um breve namoro. Como diz o pai dele, Valdemir da Silva, tentando brincar com a situação, partiram logo para os finalmentes.  Dizem que tem medo do futuro, mas estão alegres com a chegada do bebê, lá para o início do próximo ano.

Aline e Nô formam o casal mais jovem de Rodelas, pequena cidade localizada às margens do lago formado pela Barragem de Itaparica, no sertão da Bahia. Mas não passam de crianças. Ainda não são apontados nas ruas porque são poucas as pessoas que sabem a história. Vão ser pais aos 14 anos. Terão que cuidar de uma criança em um período das suas vidas no qual deveriam estar sob os cuidados de alguém. “Eles vão continuar morando aqui, na nossa casa”, espera Lenice de Lima, mãe de Nô.

Eles afirmaram que no início do namoro, orientado pela mãe de Nô, usaram preservativo. Mas depois relaxaram e não mais preveniram uma gravidez, que dizem não ser indesejada, mas reconhecem que chegou cedo. Muito cedo.  “Por uma parte fiquei feliz com a gravidez. Por outro sei que sou muito nova para ter um filho”. Revela que não está arrependida de ter assumido uma relação tão cedo. “Também estou feliz por ter me casado”.

Os dois deixaram a escola. Aline, que estava no sexto ano,  argumentou com pais e sogros que as colegas iriam se admirar com a sua gravidez. Não queria ser apontada na escola. Nô, que cursava o quarto ano, optou em trabalhar alugado nas roças para juntar dinheiro para a vida a três que o espera dentro de mais alguns meses. “Vou trabalhar para sustentar o nosso filho”, diz com segurança.

O casal infanto-juvenil repete as histórias das suas mães.  Ambas iniciaram suas vidas sexuais cedo, pouco depois da primeira menstruação. E cedo tiveram filhos. A mãe dela aos 13 anos pariu a primeira filha, Maria Luiza, e a dele, o teve com 16. Todos veem sob o prisma da naturalidade uma história que tem um enredo envolvido pela singularidade.  

Reportagem \ BATISTA CRUZ